Como Funciona O Simples Nacional Para Engenheiros?
Em síntese, você sabe como funciona o Simples Nacional para Engenheiros? Se não, precisa entender melhor quais os parâmetros deste sistema tributário para o seu negócio.
O Simples Nacional é o regime tributário mais usado para Engenheiros e negócios de micro e pequeno porte. Mas será que ele é o mais vantajoso? Ou será que é melhor buscar uma alternativa de contabilidade para engenheiros?
As regras básicas do Simples Nacional
O Simples Nacional primordialmente é um regime tributário dedicado a micro e pequenas empresas. Sendo assim a lógica do sistema é bem simples e fácil de entender:
A princípio, como as micro e pequenas empresas, normalmente, não têm recursos para um departamento de contabilidade, o sistema facilita a vida dos empresários ao simplificar o sistema tributário. Para tal, o sistema simplifica alguns impostos em uma única cobrança, que faz com que o trabalho contábil dos empresários seja muito mais fácil.
Ao todo, são 8 impostos que são unificados dentro do Simples Nacional, diminuindo a carga tributária em uma parcela única. Confira quais:
- PIS – Programa de Integração Social;
- INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social;
- IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;
- ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;
- ISS – Imposto Sobre Serviços;
- CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
- Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
- IRPJ – Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Como é o Simples Nacional para Engenheiros?
Agora que já entendemos o funcionamento básico do Simples Nacional, precisamos compreender como o regime funciona no caso específico dos Engenheiros.
Em síntese, existe um elemento específico que divide a questão do Simples Nacional para Engenheiros: o custo trabalhista em relação ao faturamento da empresa. Primeiramente, se os engenheiros em questão tiver seus custos com mão de obra até 28% do seu faturamento, então a empresa se encaixa no Anexo V do Simples Nacional.
Sendo assim, caso o desenvolvedores invista mais de 28% do seu faturamento, a empresa entra no Anexo III do Simples Nacional.
As alíquotas dos dois Anexos são as seguintes:
Anexo V Do Simples Nacional
- Faturamento de R$ 180 mil: alíquota de 15,5%;
- Faturamento de R$ 180 mil até R$ 360 mil: alíquota de 18%;
- Faturamento de R$ 360 mil até R$ 720 mil: alíquota de 19,5%;
- Faturamento de R$ 720 mil até R$ 1,8 milhão: alíquota de 20,5%;
- Faturamento de R$ 1,8 milhão até R$ 3,6 milhões: alíquota de 23%;
- Faturamento de R$ 3,6 milhões até R$ 4,8 milhões: alíquota de 30,5%.
Anexo III Do Simples Nacional
- Faturamento de até R$ 180 mil: alíquota de 6%;
- Faturamento de R$ 180 mil até R$ 360 mil: alíquota de 11,2%;
- Faturamento de R$ 360 mil até R$ 720 mil: alíquota de 13,5%;
- Faturamento de R$ 720 mil até R$ 1,8 milhão: alíquota de 16%;
- Faturamento de R$ 1,8 milhão até R$ 3,6 milhões: alíquota de 21%;
- Faturamento de R$ 3,6 milhões até R$ 4,8 milhões: alíquota de 33%.
A saber, como deu para ver, o Anexo III (aquele destinado a quem paga mais de 28% do seu faturamento com mão de obra), tem alíquotas menores até a faixa de faturamento dos R$ 3,6 milhões até R$ 4,8 milhões.
Quais as alternativas ao Simples Nacional?
Assim sendo, além do Simples Nacional, os Engenheiros podem optar pelo sistema de Lucro Real ou Lucro Presumido. Desses, o Lucro Real é muito complexo e é dedicado apenas a empresas de grande porte, com contadores próprios. Em relação ao Simples Nacional, a única alternativa mesmo é o Lucro Presumido. Nesse caso, a alíquota de imposto pode variar 13,33% a 16,33%, e dependendo do município mais 3,20% de adicional de IR, pode totalizar até 19,53%.
Sendo assim, o Simples Nacional para Engenheiros é mais vantajoso em qualquer caso, exceto na faixa do faturamento anual de R$ 3,6 milhões até R$ 4,8 milhões.
Por outro lado, caso você Engenheiros fature mais do que isso em um ano, o ideal é optar pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo do caso.
Dessa maneira, claro, fazendo uma análise preliminar sem conhecimento de causa. É importante compreender que cada Engenheiros pode apresentar um cenário específico que muda esse diagnóstico.
Antes de tudo, por isso é importante falar com um contador para saber se o Simples Nacional para Engenheiros é a melhor alternativa para você. Caso não seja, torna-se interessante solicitar ajuda para escolher o melhor regime tributário e fazer sua contabilidade.
Afinal, agora que você já conhece as configurações do Simples Nacional para Engenheiros, já sabe como lidar com a parte tributária da sua empresa. Caso tenha ficado alguma dúvida, entre em contato conosco para esclarecê-la!
O passo a passo para aplicar o fator R na Contabilidade para Engenheiro
Primordialmente, o fator R é um cálculo usado para determinar o regime de tributação do Simples Nacional para Engenheiros. Ele é calculado dividindo a folha de pagamento dos últimos 12 meses pela receita bruta do mesmo período.
Sendo assim, se o resultado do cálculo for igual ou maior que 28%, o Engenheiros pagará impostos pelo Anexo III do Simples Nacional (alíquota a partir de 6%). Se o resultado for menor que 28%, o Engenheiro pagará impostos pelo Anexo V do Simples Nacional (alíquota a partir de 15,50%).
Aqui está o passo a passo para calcular o fator R:
- Colete os seguintes dados:
- Folha de pagamento dos últimos 12 meses
- Receita bruta dos últimos 12 meses
- Some a folha de pagamento dos últimos 12 meses.
- Divida o resultado pelo valor da receita bruta dos últimos 12 meses.
- O resultado da divisão é o fator R.
Sendo assim, se o Fator R for igual ou maior que 28%, o Engenheiro pagará impostos pelo Anexo III do Simples Nacional. Se o fator R for menor que 28%, o Engenheiro pagará impostos pelo Anexo V do Simples Nacional.
Em síntese, é importante lembrar que o fator R é apenas um cálculo. O valor final dos impostos a pagar pode variar dependendo de outros fatores, como a quantidade de dependentes do Engenheiro e o tipo de serviços Engenheiros prestados.
Sendo assim, veja também esta matéria que temos.
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Se você é Engenheiro e tem dúvidas sobre o fator R, consulte uma Contabilidade para Engenheiros como a RR Soluções.
Quanto um engenheiro paga de imposto?
A tributação para engenheiro é uma questão de extrema relevância, afetando diretamente sua estabilidade financeira e seu planejamento futuro. Para compreender em profundidade quanto um engenheiro paga de imposto, é necessário analisar os diferentes aspectos da tributação para engenheiros.
Primeiramente, é fundamental entender que a tributação para engenheiro pode variar significativamente de acordo com sua localização e situação financeira. Como mencionado anteriormente, os principais impostos que incidem sobre os engenheiros incluem o Imposto de Renda (IR), a Contribuição Previdenciária, o Imposto sobre Serviços (ISS) e outros impostos e taxas.
O Imposto de Renda
É um dos aspectos centrais da tributação para engenheiro. A alíquota do IR varia de acordo com a faixa de renda do profissional e o regime tributário escolhido, seja o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real. Dessa forma, para determinar quanto um engenheiro paga de imposto de renda, é necessário calcular sua renda bruta e aplicar a alíquota correspondente ao seu caso específico.
A Contribuição Previdenciária é outra parte crucial da tributação para engenheiro, garantindo a segurança financeira no futuro. Assim como o IR, a alíquota da contribuição previdenciária varia de acordo com a renda e o regime tributário escolhido.
No âmbito municipal, o ISS pode ser aplicável, afetando a tributação para engenheiro que atua em clínicas ou consultórios. A alíquota do ISS é determinada pela legislação municipal, tornando essencial consultar as regras específicas de sua localização.
Para maximizar
A eficiência na gestão da tributação para engenheiro, é indispensável manter registros financeiros precisos, incluindo todas as despesas. Essa prática não só garante a conformidade com as leis fiscais vigentes, como também ajuda a otimizar a carga tributária.
No entanto, a tributação para engenheiro não se limita a esses impostos mencionados. Existem diversas outras obrigações fiscais e contribuições que podem variar de acordo com a situação individual de cada profissional. Portanto, buscar orientação de uma contabilidade especializada em engenheiros como a RR Soluções é essencial para evitar surpresas desagradáveis e garantir que está pagando o menor imposto possível.
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