Não restam dúvidas de que a carga tributária no Brasil tem um peso substancial. Ao todo, as companhias nacionais gastam R$60 bilhões e quase 2.000 horas para lidar com a burocracia. No entanto, esse peso não é igual para todos os negócios, ou seja: os impostos para pequenas empresas não são os mesmos para grandes empresas.
Seja como for, mesmo os pequenos negócios ou as grandes empresas, todos precisam lidar com a carga tributária.
Por isso, se você quer empreender, precisa saber quais são os impostos para grandes empresas e como lidar com eles de uma maneira confortável e que não atrapalhe a sua produtividade.
Quer saber mais sobre o assunto e se preparar melhor na hora de empreender? Então, siga a leitura do artigo abaixo!
Quais são os principais regimes tributários para pequenas empresas?
O ponto inicial da relação do seu negócio com impostos é entender que existem diferentes regimes tributários disponíveis para escolher. Cada regime tributário tem o seu processo burocrático e valores de impostos a serem pagos.
Além de variação das alíquotas, alguns regimes podem não ter a cobrança de certos tributos, enquanto outros podem ter. Por isso, é importante saber como escolher o regime tributário certo para a sua empresa e o seu contexto, de modo a reduzir os custos que você terá com o pagamento de impostos.
Para pequenas empresas, existem 3 regimes tributários. São eles:
- Simples Nacional;
- Lucro Presumido;
- Lucro Real.
Cada um deles tem um conjunto de regras e já falaremos um pouco sobre isso. Antes, no entanto, precisamos falar sobre dois regimes que não estão na lista: o MEI e o Inova Simples.
O MEI é um regime tributário focado em microempreendedores. Um dos requisitos dele é ter baixo faturamento (máximo de R$81 mil anuais) e ter somente um funcionário. Para uma pequena empresa, não é uma opção viável.
O Inova Simples, por sua vez, é um regime tributário criado recentemente e focado em startups e empresas de tecnologia disruptivas. Por isso, atende apenas a um nicho específico dentro da contabilidade de TI. Se não for o seu caso, não vale a pena considerá-lo.
Qual regime tributário escolher?
Normalmente, o melhor regime em termos de impostos para pequenas empresas é o Simples Nacional. Isso porque ele tem uma forma de declaração simplificada e um pagamento mensal que engloba todos os tributos.
Por ser um regime simplificado, o pagamento dos impostos para pequenas empresas é feito em uma única guia, a DAS. Além disso, a cobrança é facilitada e feita em cima do faturamento, girando entre 16 a 22% dependendo de cada contexto.
No entanto, isso não significa que ele seja a melhor opção para sua pequena empresa, uma vez que as alíquotas podem variar com base em CNAE ou localização. Portanto, o melhor a fazer é uma análise completa, incluindo uma simulação de tributos em cada regime, para saber qual é o mais adequado para você.
O Lucro Presumido, por exemplo, é para empresas que ganham até R$78 milhões por ano. O cálculo do tributo é feito em cima de uma expectativa de faturamento. Empresas que atuam no ramo de serviços pagam 32% e, no setor de comércio, pagam 8%. Além disso, ainda pagam 15% de CSLL e IRPJ.
Por fim, há o Lucro Real, que é um sistema para quem ganha mais de R$78 milhões por ano e tem a cobrança de impostos em cima do lucro real da empresa.
Portanto, o Simples Nacional costuma ser o melhor na maior parte das vezes, com o Lucro Presumido sendo a segunda melhor opção.
Quais os impostos para pequenas empresas no Brasil?
Normalmente, os impostos para pequenas empresas são 8 tributos específicos. As alíquotas, no entanto, vão variar de acordo com a empresa, seu faturamento, contexto e com o regime tributário escolhido.
Vale lembrar também que, no Simples Nacional, todos os impostos são pagos em uma guia única, enquanto no Lucro Presumido eles são calculados e pagos individualmente.
Confira abaixo quais são os 8 impostos para pequenas empresas que são cobrados atualmente:
- ISS – O Imposto Sobre Serviços é um imposto municipal cobrado por empresas que prestam serviços. Seu valor é de 2 a 5%;
- CSLL – A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é um imposto que é cobrado com o IRPJ (outro que falaremos a seguir). A sua taxa é fixa em 9%, exceto para empresas financeiras, que pagam 15%;
- IRPJ – O Imposto de Renda Pessoa Jurídica é um tributo que é pago com base no faturamento da empresa no último ano. Para o sistema de Lucro Real ou Presumido, a alíquota é de 15%. Já para o Simples Nacional, fica entre 0 a 0,84% dependendo do ramo de atuação;
- PIS/Pasep – Esses dois tributos são pagos para os funcionários das empresas. O valor é pago mensalmente sobre o faturamento da empresa ou sua folha de pagamento;
- IPI – O Imposto sobre Produtos Industrializados são cobrados sobre as indústrias. O valor é de 0,5% para quem é do Simples Nacional;
- ICMS – O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é um imposto estadual cobrado sempre que há uma transação comercial entre pessoas (físicas e/ou jurídicas) de diferentes estados. A alíquota varia de acordo com cada estado e você pode verificar quais são nessa tabela ICMS 2020;
- CPP – A Contribuição Previdenciária Patronal é um imposto cobrado sobre a folha de pagamento das empresas. Para o Simples Nacional varia de 2,75% a 7,83% dependendo se o negócio é uma indústria, comércio ou serviço. Já para os outros regimes o pagamento é de 20%;
- Cofins – O Cofins é um imposto federal cobrado em cima das receitas brutas das empresas. Dependendo do regime tributário ou ramo, a alíquota pode variar bastante. No Simples Nacional, vai de 1,6% até 2,63%. Já no Lucro Presumido e Real vai de 3% a 7,6%.
Como economizar na carga tributária das pequenas empresas?
Se você quer pagar menos impostos na sua atividade econômica, precisa de uma consultoria de contabilidade.
Apenas com esse apoio, você poderá organizar melhor a sua empresa, escolher o regime tributário correto e ver todas as condições para pagar menos.
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